O Estado tem que invadir mesmo!

O Estado tem que invadir mesmo as favelas, as comunidades, as periferias como no Rio de Janeiro no fim de Novembro.

Que o Estado utilize todas suas estratégias, pensadas em suas brilhantes cabeças de anos de estudo no Direito, nas Ciências Sociais entre outro estudos.



Pense com a cabeça, não com o braço forte apenas.

Pense na mão que afaga, pense com os Direitos Sociais, um dos menores em abrangência na Constituição Federal. E mesmo assim são violadas.


Pense com os Direitos Humanos, uma união de liberdade com igualdade.

Invada as favelas agora, elimine todos os marginais e potenciais marginais que venham trazer desestabilização a nossa sociedade.


Normalmente na favela a substituição do Estado é de um Direito achado na rua, um Direito achado no gueto.

Os traficantes, os bandidos tem legitimação dos  moradores em um local de pobreza que foi abandonado pelo Estado.

São os bandidos que compram os remédios, que compram o cimento quado as casas caem, que dão doces e brinquedos no natal e o dia das crianças.

São eles que muitas vezes dão cestas de alimentação, concertam a eletricidade, a encanação, internet e televisão à cabo.

Os bandidos tem suas leis, suas normas e suas regras. Eles mesmo fazem os seus julgamentos. Para aquele que vacila na favela, para aquele que infrige o Direito achado no gueto.
Mulheres de bandidos, são mulheres de bandidos e de mais ninguém. Não tem como arriscar. Isto é um exemplo apenas.

Portanto se ordem é entrar entrem.

Entrem sem causar mortes e prisões. Entrem capturando a juventude para a educação.

Invadam a favela com escolas, creches, serviços de grande necessidade. Invada com hospitais pequenos e médios.

Invada com serviços de justiça, com serviço de urbanização.

Leve trabalho para aquela população que tem que esconder os seus endereços para conseguir trabalhar.


Faça uma mega urbanização, um entrada aos poucos de postos médicos, com escolas de excelência, com creches, com escolas integrais, que dê alimentção dioturna, que dê curso de inglês, computação, dança, cursos profissionalizantes e cursos técnicos.

Aposto para todo os grandes governantes do nosso Estado que nenhum bandido vai ser contra.

Eles mesmo vão perder gente  para o  movimento naturalmente.

Não vai valer a pena continuar sendo esculachado na favela, pelo pastor, pela mãe, pelo irmão e por outros da sociedade.

Ninguém pensa nisso.

O investimento  que se faz para combater a bandidagem tranfere-se para investir em estrutura social.


Mas o que querem não é manter o pobre na Zona Norte e na Zona Sul. Querem o pobre bem longe.

A universidade pode estudar nas comunidades e melhorar verdadeiramente muitas coisas.

Nenhum bandido vai se incomodar quanto a isso.

Mas é complexo fazer isso. Tem que pensar, tem que filosofar.

Tem que trabalhar a pedagogia na favela, tem que trabalhar o gerenciamento da medicina na favela, tem que desenvolver a logistica da urbanização na favela.

Atacar a quem vende a varejo é mole. Mas e quem vendo no atacado quem são?

Atacar a quem ostenta as armas é mole, mas e quem vende para os traficantezinhos?


Não existe nenhum fabricante de armas na favela, muito menos plantação de maconha ou coca.


Somente a educação de qualidade vai resolver.

Outro dia me perguntaram:

Como resolver de forma pragmatica a perda do poder do Estado na favela.


é isso que discorri.

Invada a favela com educação séria e de verdade, com médicos de campanha permanente e inicialmente, com lixeiros, com serviços de alta necessidade.

Isso não tem dificuldade nenhuma.

O problema que a grande imprensa não mostra, apenas supõe é que precisa afastar aquilo que traz problema para a estabilidade da sociedae, para o cartão postal.

Faze casas populares sem estrtura social não adianta. Não adianta jogar o povo para longe. Sempre voltamos.


Porque não fazem hospital de campanha para atender a população em diversos pontos da favela até a construção de muitos pequeno posto médicos. Escolas de campanha entre outras coisas.

Invadir com tiro e ordem de prisão é mole.


Essa é minha contribuição para a dita ''Guerra do Rio''.



Alabê Nunjara
Graduando em Relações Internacionais
Universidade Federal do Rio de Janeiro

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