"Aló na Mídia"

Com alojamento precário, UFRJ pode ser processada

Vistoria da Defensoria Pública da União no alojamento estudantil da UFRJ no Fundão nesta terça-feira encontrou infiltrações, mofo, superlotação, falta d¿água e risco de incêndio.

"As condições submetidas aos alunos são precárias", constatou o defensor André Ordacgy. O reitor Aloízio Teixeira terá um prazo para sanar os problemas. O órgão acena com uma ação civil pública em caso de descumprimento.

Nos quartos, que também servem de cozinha e área de serviço, botijões de gás estão muito próximos aos fogões. "Os corredores não têm extintores. Uma explosão será fatal", constatou Ordacgy. "Já tivemos de nos unir e pagar por alguns reparos", desabafou a aluna Priscilla dos Santos, 20 anos.

Em nota, a reitoria informou que a escassez de verbas dificultou a manutenção do alojamento, erguido em 1970, mas que nenhuma obra emergencial deixou de ser feita.

Fonte: www.noticias.terra.com.br 01/julho/2009

Defensoria Pública constata irregularidades em alojamentos da UFRJ

RIO - Depois de receber denúncias de estudantes apontando uma série de problemas nos alojamentos de alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no campus do Fundão, na Ilha do Governador, no Rio, a Defensoria Pública da União (DPU) realizou na manhã desta terça-feira uma vistoria no local.

De acordo com o defensor público André Ordacgy, entre as principais irregularidades estão as condições precárias de infraestrutura, como infiltrações e vazamentos, além da permanência nos alojamentos de pessoas que já se formaram. Para Ordacgy, falta um controle administrativo mais rigoroso da universidade.

Ao todo, a instituição oferece 504 quartos - distribuídos em dois blocos, um feminino e outro masculino - a alunos que tenham condições socioeconômicas desfavoráveis e morem em locais distantes da universidade. Para conceder o benefício, a universidade realiza um processo seletivo todos os anos.

- São denúncias graves que criam um quadro inaceitável. Há alunos que se unem, constituem família, têm filhos e passam a morar em quartos conjuntos, o que não é permitido, já que existe uma separação de dormitórios especificamente para mulheres e outros para homens - diz Ordacgy.

Além disso, há casos de pessoas já se formaram, mas por falta de acompanhamento da instituição permanecem morando lá.

- Um controle administrativo mais forte é necessário para evitar esse tipo de situação, além de investimentos nas condições de infraestrutura do alojamento. O aluno precisa de um patamar de dignidade para levar a cabo seus estudos - afirma.

Segundo Ordacgy, a Defensoria Pública da União pretende, com base na apuração desta terça-feira, oficiar a reitoria e as pró-reitorias envolvidas com a administração dos alojamentos para que tomem medidas de forma emergenciais. Caso isso não ocorra, a DPU pode ajuizar uma ação civil pública na Justiça Federal.

A diretora do alojamento da UFRJ, Veraluce Aguiar, negou as acusações, embora admita que o prédio onde funciona o alojamento tenha problemas estruturais devido ao tempo de uso.

- Claro que não está lindo. Afinal, ele tem quase 40 anos, é um prédio velho. Mas não é assim como estão dizendo - garante ela.

Fonte: www.oglobo.globo.com.br 30/06/2009

Defensoria Pública recebe denúncias de ocupação ilegal nos alojamentos da UFRJ

Denúncias revelam que ex-alunos ainda estariam ocupando as instalações.
Defensor vai tentar se reunir com reitor da UFRJ ainda nesta semana.

A Defensoria Pública da União vai tentar convocar ainda nesta semana o reitor da UFRJ, Aloísio Teixeira, para discutir a ocupação ilegal dos alojamentos no campus do Fundão, na Ilha do Governador, no subúrbio do Rio.

Em vistoria realizada nesta terça-feira (30) nos 504 alojamentos, o defensor público da União, André Ordacgy presenciou a super lotação dos quartos. De acordo com denúncias recebidas pela Defensoria, ex-alunos e até as famílias desses estudantes ainda estariam morando nos alojamentos.

Ação pública

O defensor afirmou que a falta de infraestrutura nos alojamentos pode resultar no ajuizamento de uma ação civil pública contra a universidade na Justiça Federal. A direção da UFRJ disse que assim que for informada pelo defensor vai participar da reunião para tentar resolver o problema.

“A situação tem uma gravidade que passa não só pela ausência do controle administrativo, mas também pela ausência de infraestrutura física. Vamos marcar uma reunião com o reitor da universidade para resolver esses problemas. E se não for possível uma solução extrajudicial, infelizmente a alternativa cabível é o ajuizamento de uma ação civil publica na Justiça Federal “, explicou o defensor.

Alunos são obrigados a dividir quartos

Por causa da falta de vagas, alguns alunos são obrigados a dividir os quartos, o que não é permitido pela direção.

“Teoricamente não podia (dividir os quartos), mas como é um contigente muito grande de pessoas que entram e não tem quantidade de vaga para essas pessoas, a gente traz eles para morarem com a gente”, afirmou um aluno da instituição, morador do alojamento.

Outro problema dos alojamentos é a falta de infraestrutura, o que coloca em risco a segurança dos alunos. O teto é marcado por infiltrações, mofo e fios pendurados. No lugar das luminárias estão os buracos. Os estudantes também reclamam das paredes quebradas e pichadas.

No alojamento masculino a situação ainda é mais caótica. Nos corredores, os fios estão expostos, o quadro de força está sem tampa e não existe equipamento de combate a incêndio. A biblioteca está fechada porque faltam funcionários.

Outra reclamação recorrente dos alunos é a falta de água nos alojamentos.

“É uma construção muito antiga e que precisa de reformas é claro. O ruim é que a gente chega aqui com poucas condições econômicas e ainda tem que tirar do nosso bolso pra consertar aquilo que está incomodado” disse uma aluna.

Fonte: www.g1.globo.com 30/06/2009

Um comentário:

Anônimo disse...

olá! gostaria de pedir ajuda ao dono para excluir este blog da lista "meus blogs".

caso possa ajudar, favor enviar e-mail para:
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