Em Defesa da UFRJ!

Prefeito da UFRJ Ivan Carmo.
Estamos publicando aqui no blog do Alojamento da UFRJ um relato de uma estudantes sobre as condições precárias hoje existentes no espaço.
A insuportável realidade do Alojamento de Estudantes

“Caros, prefeito Ivan e superintendente Antônio:

            Em defesa da UFRJ devemos denunciar que no alojamento estamos até hoje sem internet, sem água, com aviões passando sobre nossas cabeças até ás 3 h da manhã, o espaço do alojamento sendo usado para prática de eromodelismo e pista de treinamento de ônibus de empresa privada.
A prefeitura da UFRJ deveria já ter enviado às empresas de ônibus uma declaração ou aviso de que a residência estudantil não é espaço de treinamento.
            Sr. Prefeito, a despeito de seu esclarecimento , no decorrer da última reunião realizada no alojamento, acerca de que a prefeitura não tem outra alternativa senão a de pôr cancela no alojamento como forma de delimitação do espaço, compreendo que a prefeitura tem a obrigação em avisar às empresas que o alojamento não faz parte de pista de treinamento.
            Estamos sobrevivendo sob condições insuportáveis: calor excessivo e dentro de um pequeno quarto no qual as janelas são de amianto e alumínio, sem água, sem internet faz meses (principalmente na ala feminina), com barulhos constantes durante todos os dias provocados pelos ônibus de empresas privadas que fazem do espaço do alojamento pista de treinamento, prática de aeromodelismo todos os finais de semana, em frente ao aos quartos. Portanto, entendemos que tais problemas são também de responsabilidade da prefeitura ao invés de delegar aos moradores a atribuição em denunciar em outras instâncias tais problemas.
Na esperança de que a prefeitura e a superest tomem providências, agradeço.”
Aluna Moradora do Alojamento.

Um comentário:

Blog do Concurseiro disse...

PAPO HIPÓCRITA AGORA DE "EM DEFESA DA UFRJ"?? KOÉ? DEPOIS DE ANOS DE ROUBALHEIRA VEJA O QUE ESTOUROU NA MÍDIA:


Reitor e 4 servidores da UFRJ são denunciados por desvio de R$ 50 milhões
Acusados vão responder por formação de quadrilha, peculato e dispensa de licitação. Reitor diz que uso de fundação para gestão de recursos externos é interpretado de forma errada

iG São Paulo | 17/12/2012 18:54:28

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o atual reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Carlos Antonio Levi da Conceição, o presidente da Fundação Universitária, José Bonifácio (FUJB), Raymundo de Oliveira, e mais três pessoas pelo desvio de mais de R$ 50 milhões dos cofres públicos. Eles vão responder pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e por dispensa indevida de licitação.

Leia também: MP pede afastamento do reitor da UFRJ por improbidade administrativa

De acordo com a denúncia encaminhada à 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro pelos procuradores da República Neide Cardoso de Oliveira e Eduardo André Lopes Pinto, os recursos são decorrentes de dois convênios no valor total de R$ 9,3 milhões e um contrato no valor de R$ 43,5 milhões celebrados entre a UFRJ e o Banco do Brasil, com anuência da FUJB. Ambos os convênios e o contrato foram realizados sem licitação e mediante a cobrança de uma taxa de administração, segundo o MP, indevida.

Em 2008, a Polícia Federal instaurou inquérito policial para apurar o favorecimento de parentes e amigos do então reitor da UFRJ Aloísio Teixeira, morto em julho deste ano , e do chefe de gabinete da reitoria à época João Eduardo do Nascimento Fonseca, em contratações para prestações de serviços e em nomeações para cargos em comissão, cujos recursos envolvidos nos supostos favorecimentos seriam provenientes de convênios e de um contrato com o Banco do Brasil.

No mesmo ano, o MPF requisitou à Controladoria Geral da União (CGU) a apuração das irregularidades na UFRJ na gestão do então reitor, que esteve à frente da universidade entre 2003 e 2011. Após uma auditoria na UFRJ, a CGU abriu procedimentos administrativos disciplinares que indicaram a demissão de três servidores públicos federais denunciados - o atual reitor, Carlos Levi; o então chefe de gabinete da reitoria, João Eduardo do Nascimento Fonseca; e o coordenador do setor de convênios e relações internacionais da UFRJ, Geraldo Luiz dos Reis Nunes. Em 2010, o MPF ajuizou ação cautelar de afastamento dos sigilos bancário e fiscal dos então investigados.

Segundo a denúncia, os recursos públicos desviados, entre 2005 e 2011, deveriam ter sido repassados ao caixa da UFRJ e registrados no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI).

O atual reitor Carlos Levi, acusado de participar do esquema à época como pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento, afirmou em nota que o uso da Fundação Universitária José Bonifácio para gestão de recursos externos à UFRJ tem sido interpretado erroneamente pelo MPF como desvio de recursos públicos para instituição privada.

"A UFRJ já divulgou amplamente a aplicação dos mais de R$50 milhões, integralmente utilizados em interesse da universidade em obras, reformas de unidades, cerca de mil eventos acadêmicos e divulgação institucional", afirmou.

Para Carlos Levi, as considerações recentes da Controladoria Geral da União e do Ministério Público sobre o uso de fundações de apoio universitário têm provocado um estado de alerta e insegurança em todas as universidades federais do Brasil, que utilizam as instituições para agilizar a administração de recursos.

"O contrato foi firmado com parecer favorável da Procuradoria Federal da Advocacia Geral da União, que presta assessoria à universidade, e é de conhecimento amplo na UFRJ", disse o reitor, que acrescentou estar seguro de que a justiça irá considerar esses argumentos.

Este ano, o MPF já requereu à Justiça o afastamento liminar de Levi do cargo do reitor da UFRJ .